A RODA DE PEDRAS – CÍRCULO DA VERDADE.
- Navegando na Espiritualidade
- 7 de dez. de 2023
- 4 min de leitura
Atualizado: 3 de jan. de 2024
Em um ponto específico do plano espiritual, onde as dimensões se entrelaçam como fios de uma teia cósmica, existe um espaço singular chamado de "Círculo da Verdade". Neste lugar encantado, um círculo de pedras se dispõe como um banco ao redor de uma fogueira, cujas chamas dançam ao compasso das histórias ali narradas.

Num desses encontros no Círculo da Verdade, um guardião se destacava entre os demais presentes. Seu protegido, dotado de dons excepcionais, emanava uma luz que transcendia as fronteiras entre o material e o espiritual, algo incomum para um ser encarnado. O guardião, por escolha própria, optou por permanecer ao lado desse indivíduo não apenas por causa de seus dons, mas também por outras afinidades profundas.
"Guardião", perguntou um sábio ancião no encontro espiritual, "por que escolhes abrir mão de tua própria evolução para orientar um único protegido em sua jornada terrena?"
O guardião, em resposta, ergueu a cabeça com dignidade e seriedade marcante, e respondeu com a sabedoria de quem viveu muitas vidas: "Na jornada da existência, não é a velocidade do caminho que define a grandiosidade, mas sim a resiliência diante das tempestades e a luz que brilha nas trevas."
Diante dos presentes no encontro espiritual, o guardião proferiu palavras como flechas de luz. Sua voz ecoou no Círculo da Verdade, atravessando as dimensões como um hino de coragem e fé. Ele disse:
"Não me encolho diante da escuridão", proclamou o guardião. "Minha força reside na existência, na superação, na habilidade de encarar desafios com a fé como escudo e a palavra como espada."
Enquanto o guardião falava, a fogueira no centro da roda ganhava vida, tornando-se o epicentro de uma parábola. As chamas simbolizavam as paixões intensas da vida, e as brasas, as experiências que forjaram a alma.
"Assim como a fogueira ilumina a noite, cada protegido é uma chama única", disse o guardião, apontando para o fogo. "A luz que carregamos dentro de nós é a bússola que nos orienta, e as pedras que nos cercam são os marcos de nossa jornada."
Ao concluir suas palavras, o guardião levantou-se e dirigiu seu olhar aos participantes daquela roda. "Nenhum dos meus será abandonado", afirmou ele. "Somos uma família espiritual unida pela luz e pela missão. Nossa jornada é eterna, e nosso legado transcende o tempo."
Os participantes deste encontro histórico se curvaram diante do guardião, reconhecendo a sabedoria de suas palavras. Assim, a roda de pedras continuou seu movimento, e a fogueira central persistiu em sua chama, iluminando aqueles que buscavam a verdade em sua jornada espiritual.
O guardião, em seu papel de mentor espiritual, apontou para as pedras que cercavam a roda. "Cada uma destas pedras representa um desafio superado, uma lição aprendida. Elas são os alicerces de sua jornada, marcando o caminho da evolução."
No círculo de pedras, o guardião desvelou uma parábola. "Assim como a luz da fogueira irradia o exterior, a luz que carregamos dentro de nós é a chama da divindade. Nutrir essa luz é o cerne de nossa existência."
A fogueira estalava e o guardião, com gestos amplos, entrelaçou os elementos à jornada espiritual. "Assim como a água esculpe a rocha, as experiências esculpem nossa alma. O ar que respiramos é a essência da vida, e a terra sob nossos pés é a estabilidade que almejamos."
À medida que o guardião concluía suas reflexões, os demais participantes permaneciam imersos na atmosfera sagrada do Círculo da Verdade.
O Círculo da Verdade permaneceria como um farol de sabedoria, e a chama no centro, uma luz que jamais se extinguia. A jornada espiritual seguiria adiante, guiada pelas palavras, pelos símbolos e pela determinação de cada alma em busca da verdade. Nossa magia, nosso encanto, jamais se renderiam diante das provações.
Enquanto as palavras se desdobravam, uma névoa etérea envolvia a todos. O guardião, sintonizado com as energias que permeavam o ambiente, explicou:
"Este é o véu da transformação, onde as almas se renovam e descobrem novas camadas de sua essência", proferiu o guardião enquanto todos estavam envoltos na névoa.
Sentados no meio desse véu etéreo, o guardião compartilhou mais uma parábola sobre a jornada espiritual. "Assim como a semente guarda o potencial de uma árvore majestosa, cada alma carrega consigo a promessa de uma evolução contínua. Este é o solo fértil da autotransformação."
O guardião, com sua voz firme, usando o verbo como uma espada, dissipava as sombras e apontava para o horizonte, lembrando: "Nos momentos de escuridão, é a luz interior que nos conduz."
O portal, agora radiante com uma luminosidade divina, representava não apenas o término da jornada, mas o começo de uma nova compreensão espiritual. O guardião, com um sorriso sereno, dirigiu-se ao círculo e disse: "Assim como esta narrativa, a jornada espiritual é uma história em constante evolução. Que as lições aqui compartilhadas os desafiem a trilhar um caminho além do véu da escuridão, que os aprisiona a tabus e regras limitadoras, privando-os de avançar. Que a sinfonia da existência inspire a todos na busca eterna pela verdade."
Que cada passo além do véu da escuridão seja um despertar para a grandiosa sinfonia da liberdade espiritual.
GUARDIÃO SR. MANGUEIRA
NAVEGANTES DA ESPIRITUALIDADE
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