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APRENDENDO COM OS MAIS VELHOS

Atualizado: 12 de dez. de 2023

Em nossa sociedade, frequentemente nos deparamos com valores invertidos, nos quais os mais jovens estão sendo mais valorizados e respeitados, enquanto relegamos aos mais velhos um papel secundário, isso ainda quando lhes damos alguma importância.



No entanto, a sabedoria e a experiência daqueles que trilharam e pavimentaram os caminhos que hoje percorremos não podem ser subestimadas e muito menos renunciadas.


É fundamental para esta geração compreender que a valorização dos mais velhos não se limita a um conceito social ou cultural, mas sim a uma questão muito mais profunda, na qual se deve reconhecer que os mais velhos e experientes de hoje foram aprendizes no passado e cometeram muitos erros e acertos que favoreceram e prejudicaram a sociedade atual, assim como as escolhas dos aprendizes de hoje refletirão no amanhã, pois eles se tornarão os mais velhos do futuro.


Imagine a vivência e a experiência de um filho que cresceu, viveu, envelheceu, se tornou pai e hoje é avô. Por mais que um jovem de hoje, com tanta tecnologia e acesso à informação, possa ter mais conhecimento e muita vida pela frente, ele não tem a riqueza das experiências vividas pelos mais velhos ao seu redor.


A teoria é um aspecto completamente diferente da vivência.


Sábio é aquele que tem a oportunidade de absorver, pois parou para ouvir alguém contar uma história ou ensinar. Mestre é aquele que viveu e contará com propriedade o que experienciou.

E não sejamos hipócritas. Os mais velhos ainda cometem seus erros e enganos, afinal, eles são humanos e podem ser filhos, pais e avôs ao mesmo tempo.


Entretanto, é dever da família oferecer a eles respeito, valorização, atenção e cuidado.


Não podemos, em hipótese alguma, independentemente da nossa situação, julgar alguém mais velho como inferior a nós. Afinal, você só se tornou quem é e conquistou o que tem porque eles viveram antes de você.


Se almejamos um crescimento espiritual, devemos nos apegar a esse pensamento e seguir essa linha de raciocínio.


Diante dessa reflexão, convido você, caro leitor, principalmente aquele que se considera religioso e espiritualizado, a refletir sobre a importância de valorizar e respeitar os mais velhos.

É tempo de ouvir com atenção as palavras sábias daqueles que têm a oferecer. Acolher as histórias que moldaram suas vidas e reconhecer a riqueza que a experiência proporciona. Quando nos dispomos a escutar e aprender com os mais velhos, demonstramos amor, carinho e reconhecimento por aqueles que, em seu tempo, pavimentaram nossos caminhos.

Acredito que essa é nossa obrigação moral e espiritual.


Nosso caminho rumo à evolução espiritual não estará completo se não reconhecermos e respeitarmos a sabedoria daqueles que nos atencederam.


Nesse sentido, é essencial estabelecermos um diálogo intergeracional baseado no respeito mútuo, no aprendizado constante e na valorização da experiência acumulada ao longo dos anos.


Valorizar os mais velhos não é apenas um ato de gratidão, mas também uma forma de nos conectarmos com nossas raízes e de nos fortalecermos como seres humanos.


Essa conexão nos leva a um entendimento mais profundo de quem somos, de onde viemos e de como podemos contribuir para um mundo melhor.


Portanto, deixo-lhes o convite para abraçar essa jornada em direção ao aprendizado e à valorização dos nossos mais velhos, seja ele da sua família ou não.


Quero finalizar dizendo:


É no exemplo que oferecerá aos seus filhos, no tratamento e respeito que dará aos mais velhos, que dará a você mesmo a construção do respeito que deseja receber, caso chegue à maturidade da idade e um dia se torne um mais velho.


Todos nós aprendemos, crescemos e superamos desafios, e os mais experientes também. Vamos buscar fazer ainda melhor.


Aprenda com eles, absorva suas lições e se torne grandioso.


NAVEGANTES DA ESPIRITUALIDADE

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