Não é porque a vida é difícil conosco que precisamos ser duros com as pessoas.
Tudo o que nos acontece tem um propósito justo e necessário. Nada acontece por acaso, e não somos vítimas da vida, mas sim dos resultados de nossas próprias escolhas.
Colhemos aquilo que semeamos, e tudo que vivenciamos são consequências dessas ações.
Nossas atitudes moldam nosso caráter e, à medida que o tempo passa, as consequências tornam-se mais penosas, pois não temos mais a mesma disposição para enfrentar dificuldades.
O problema é que, em vez de compreendermos os motivos das aflições, culpamos a vida e os outros, sem assumir nossos próprios erros ao escolher caminhos que nos causaram sofrimento.
Todo ser humano enfrenta desafios. Isso é um fato. A vida na Terra é um processo de aprimoramento, e o sofrimento é uma forma valiosa de nos lapidar. Entretanto, é essencial aprender que todo sofrimento é resultado de nossas próprias ações, seja pela falta de conhecimento ou de moral.
Ao escolhermos, nem sempre consideramos as consequências, focando apenas no resultado imediato, que nos proporciona prazer momentâneo e satisfação. Contudo, com o tempo, a vida nos ensina que nem sempre fizemos as melhores escolhas e que deveríamos ter ponderado mais antes de decidir.
Existem indivíduos incrivelmente inteligentes na Terra, mas poucos são verdadeiramente sábios na hora de escolher o que plantar.
A maioria utiliza sua inteligência para benefício próprio, buscando ter mais ao invés de ser mais, e isso afeta suas escolhas e jornada. Se a humanidade moderna direcionasse sua inteligência para adquirir sabedoria, o mundo seria significativamente melhor.
A sabedoria nos eleva. Ela nos permite compreender as dificuldades e aproveitar as oportunidades. No entanto, o homem, apesar de possuir inteligência, muitas vezes prefere ignorar essa busca por sabedoria. É um paradoxo que nos leva à reflexão.
Refletir sobre a dualidade de sermos inteligentes e ignorantes ao mesmo tempo.
Que possamos buscar a sabedoria.
Que a sabedoria nos conceda paciência.
Que a paciência nos permita agir no tempo certo, preparados e com justiça.
Que nosso senso de justiça eleve nosso padrão moral.
Que, através da nossa moralidade, possamos nos aproximar de Deus.
E ao nos aproximarmos de Deus, busquemos alcançar a sua perfeição.
NAVEGANTES DA ESPIRITUALIDADE.