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HISTÓRIA DO MENSAGEIRO

Atualizado: 3 de jan.

Mitos e lendas enriquecem nosso entendimento sobre a espiritualidade e os espíritos que desempenharam papéis cruciais nas tramas da criação e evolução do mundo. Entre eles, encontramos a figura venerada do MENSAGEIRO, que teve um papel fundamental nas primeiras eras da existência.



O Mensageiro é reconhecido como um dos mais antigos espíritos divinizados, sendo reverenciado como “Osin-Imole”, o líder entre os mensageiros. Sua jornada espiritual é repleta de simbolismo e significado profundo, e sua história é transmitida de geração em geração.


Esse Ser Divino, cuja influência se estendia por terras inexploradas, desempenhava o papel de desbravador, abrindo caminhos através de densas selvas, aparentemente intransponíveis, usando suas ferramentas de ferro. Essa ação corajosa permitiu que outros seguissem seu caminho, demonstrando sua devoção e seu desejo de orientar e proteger.

No entanto, apesar de sua destemida dedicação à causa espiritual, o Mensageiro era por natureza recluso. Apreciava e ansiava por momentos de solidão. Em certo ponto, optou por viver recluso e escolheu um refúgio no topo de uma colina, onde se dedicava a caçadas solitárias e momentos de meditação.

Após esse período de reclusão e reflexão, sentiu a necessidade de uma mudança que o levaria a uma transformação crucial e decidiu empreender uma nova jornada, deixando para trás o isolamento que há tanto tempo moldava sua existência.


Assim, ele desceu da colina em busca de um novo lar entre as comunidades. Era uma figura notável, emanando uma energia intensa associada ao fogo e ao sangue, frequentemente mal interpretada por muitos.


Por esse motivo, sua jornada foi desafiadora, não encontrando acolhida em nenhuma comunidade que visitou. As pessoas sentiam medo e receio dele.


Determinado a encontrar seu lugar, buscou auxílio de uma palmeira, que cedeu suas folhas para que ele pudesse camuflar sua aparência, permitindo ser visto de forma mais aceitável e compreensível pelos outros.


Esse gesto da palmeira não apenas camuflou sua aparência física, mas também sua energia, minimizando o impacto inicial negativo que sua aura causava naqueles que não compreendiam.


Após receber essa ajuda, encontrou um lar onde foi honrado, valorizado e tratado com respeito. Foi nesse lugar que ele foi chamado de Mensageiro - Senhor da Guerra, sendo considerado um intermediário entre os seres humanos e os Deuses, desempenhando um papel importante na comunicação entre o plano material e espiritual.


Sua história simboliza a busca que todos devem fazer por um propósito de vida individual e coletivo. Não adianta se isolar em busca de aprimoramento se não houver a intenção de retornar e contribuir para a vida das pessoas.


A história do Mensageiro é um testemunho da evolução espiritual, da necessidade de socialização e do valor do seu papel na orientação da humanidade. Ela nos lembra que, muitas vezes, o caminho espiritual exige adaptação e a capacidade de abandonar o isolamento em busca de um propósito mais elevado e uma conexão significativa com a comunidade.


Da mesma forma, cada religioso tem a missão de ser um mensageiro, oferecendo orientação e servindo de ponte para aqueles que buscam conhecimento. Não se limite a lutar contra suas fraquezas e incertezas; vá ao encontro daqueles que aguardam suas palavras e orientação.


NAVEGANTES DA ESPIRITUALIDADE

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