Muitos se preocupam com a idade, mas a idade é apenas um número.
Com o passar do tempo, vamos adquirindo experiências e, consequentemente, sabedoria.
O saber, a inteligência e a vivência, não têm idade certa e sempre devemos aproveitar o tempo para conquistá-las.
Os mais velhos sempre dizem que o tempo é senhor da verdade e devemos acreditar nisso.
No tempo e nas vidas vividas, a idade é sempre o que menos importa, pois aprendemos que aproveitar cada momento, nos faz mais sábios se tivermos uma mente aberta.
Melhor do que se preocupar com a idade, devemos nos preocupar com as oportunidades que a vida nos proporciona. Estas oportunidades podem chegar enquanto ainda somos jovens e desejamos viver tudo de forma muito intensa ou na terceira idade, onde as coisas são vistas com mais calma e maior interesse nos detalhes.
Tenho tantos anos vividos em diversas vidas que se somados, me fariam perder a conta.
Por outro lado, se eu somar somente os momentos que dei valor e aprendi, bastaria uma vida, talvez curta.
No meu caso, foram necessárias muitas vidas para aprender dar valor a vida e as oportunidades.
Tive vidas onde soube aproveitar o amor como uma chama intensa, ansiosa por consumi-la na ardência de uma paixão desejada e, não pense que esta paixão foi um romance amoroso, até poderia, mas foi uma louca paixão pela vida.
Em outras vidas, vivi a paz, a tranquilidade, onde meus dons, minha experiência de vida, falou mais alto e me deram tranquilidade para colocar em prática o amor pelo próximo, que acabava se traduzindo na fé e no desejo de cuidar de quem estava doente por conta da febre de viver intensamente tudo ao mesmo tempo e não aproveitar nada.
Então! O que importa quantos anos temos?
Não é desta forma que devemos marcar ou contar nossa existência, não é pela idade, mas sim pelo que foi vivido, conquistado, aprendido e o que se foi capaz de colocar em pratica.
Com a experiência das vidas passadas e aproveitando o tempo que não se conta, posso lhe garantir que aprendi muito mais com as lágrimas que derramei por conta das ilusões criadas e com momentos desperdiçados, cultivando em mim sentimentos que me apequenaram diante da oportunidade de avançar.
O que importa se faço vinte, quarenta ou sessenta anos ou se tive duas, três ou dez vidas?
O importante é o que aprendi, o que absorvi e o que consigo praticar.
Nada é mais valoroso do que o valor que dou a tudo e a todos que pela minha vida passaram, estão presentes ou ainda passarão.
Já tive meus momentos de preocupação com anos ou vidas, mas hoje posso dizer que vivi e aprendi.
Hoje tenho sabedoria e entendo que para viver livre e sem medos, tenho que caminhar com o tempo, da forma como ele nos ensina.
Que saibamos viver, saboreando cada momento e colocando em prática tudo que aprendemos.
Assim posso seguir sem temor, pois levo comigo a experiência adquirida e a força da minha própria ancestralidade.
Aprendi que a única forma de praticar o que já aprendemos é ensinando com amor, carinho e respeito, sem se preocupar com a recompensa, pois um dia ela virá e quando vier, que venha em forma de vida, para que possamos continuar vivendo, aprendendo e ensinando.
Quantos anos tenho? Não importa. O que importa e sempre importará é somente o que aprendi e consigo compartilhar, ensinando quem ainda não aprendeu ou viveu o que eu vivi.
NAVEGANTES DA ESPIRITUALIDADE
Comentários