A maioria das pessoas não procura conhecer os fatos e todas as verdades antes de emitir suas opiniões. Quando discutem algum assunto, baseiam-se no que leram superficialmente em alguma nota ou artigo, ouviram uma única versão dos fatos em determinada situação e tomaram isso como verdade, pois está de acordo com o que já pensam.
No entanto, existem pessoas comprometidas com a verdade e a justiça, que buscam compreender completamente o assunto, estudando diversas fontes e conversando com outros para entender o que realmente aconteceu. Somente após adquirir um conhecimento profundo do assunto, permitem-se emitir uma opinião que, geralmente, contribui de forma positiva.
Suas opiniões são sempre justas e verdadeiras, usando o crivo da razão com conhecimento da causa, sem se deixar levar por leviandades, parcialidades ou julgamentos precipitados.
Além disso, esse tipo de pessoa sensata, ao tomar conhecimento de todos os fatos, aprende com tudo o que está conhecendo. Analisando os dois lados, sentindo empatia por cada um deles e vendo a situação como se fizesse parte do todo.
Ela entende que muitas coisas não lhe servem, são apenas melindres, mas ao mesmo tempo absorve o ensinamento positivo para evitar os mesmos erros cometidos. Nem tudo serve para todos, assim como nem todos conseguem absorver tudo.
O motivo de abordarmos esse assunto é para destacar que pessoas que tiram conclusões precipitadas sobre algo ou alguém agem como aqueles que acordam pela manhã já acreditando que o dia será ruim, que nada de bom irá acontecer e se recusam a sair de casa.
Certamente, nesse dia, nada de bom irá acontecer, pois fizeram a pior escolha, decidiram, por medo e insegurança, não sair de casa. Assim, tentaram evitar que algo ruim acontecesse, mas não permitiram que as coisas boas que poderiam ter acontecido se concretizassem.
Nada pode ser pior do que não acontecer nada em seu dia. Quando coisas boas acontecem, ficamos felizes, comemoramos e precisamos ser gratos. Porém, quando coisas ruins acontecem, precisamos analisar os motivos, aprender com nossos erros e sermos gratos, pois foi necessário acontecer algo para que pudéssemos aprender.
Portanto, seus dias serão sempre proveitosos se você praticar a gratidão. Seria ganância demais do ser humano querer viver apenas a parte boa da vida?
O problema são as opiniões precipitadas que não nos permitem aprender mais. Seja lendo, assistindo, ouvindo ou vivenciando algo. Julgamos tudo precipitadamente e perdemos a oportunidade de ouvir a verdade, que muitas vezes vem após as mentiras e falsidades.
Viver uma vida sem pré-julgamentos é construir a oportunidade de experimentar as oportunidades que aparecem, momentos únicos de aprendizado, que poderão lhe dar prazer e fazer sentir a emoção de estar vivo.
Não se apegue ao que acha que está errado, isso não importa. Valorize todas as pessoas e situações para que possa aprender o tempo todo com tudo e com todos. Erros, enganos, desencontros, fazem parte da vida e precisam ser valorizados, pois ensinam mais do que os acertos e alegrias.
Entenda que errar é humano, persistir no erro é uma escolha. Mesmo que a pessoa escolha persistir no erro e você tenha conhecimento disso, acompanhe sem julgamentos, para que possa aprender com a experiência dela. Vivemos em coletivo para isso, aprendermos uns com os outros, mas os julgamentos e o falso moralismo nos afastam das pessoas que mais poderiam nos ensinar.
Todos nós cometemos erros e não somos seres perfeitos. O que devemos evitar é cometer erros de forma intencional, pois é aí que reside a maldade. Ao agir dessa maneira, não apenas não estamos sendo justos com os outros, mas, antes de tudo, estamos sendo injustos conosco, impedindo-nos de viver melhor e aprender com a coragem de experimentar o que é correto, justo e verdadeiro.
Este é o caminho que pode garantir a você viver novas e melhores oportunidades. Essa atitude vai ensinar você a caminhar, pois busca viver o melhor, busca uma transformação e se coloca na oportunidade de aprender, livre de julgamentos e censuras.
Uma coisa muito importante eu afirmo com a máxima certeza: no fim da vida, não existe alguém que nos julgue, analisando e colocando na balança nossos erros e acertos. Somente nossa consciência pode fazer isso, e ela nos cobra muito, principalmente se, no resumo da vida, perceber que nos deixamos levar por nossas más tendências e não aprendemos o que era necessário para evoluir moralmente.
Nós vivemos para nos aprimorar com os aprendizados da vida. A ideia não é julgar os outros para nos mostrarmos melhores que eles, mas sim ser melhores do que éramos, e podemos aprender isso com os erros dos outros.
Precisamos ser melhores hoje do que fomos ontem. A questão não é estar na melhor religião, na melhor empresa ou ser mais rico que todos ao nosso redor, mas sim estarmos mais preocupados com nosso próximo, nos livrando das chagas da humanidade que ainda continuam enraizadas em nosso espírito.
Querer ser alguém melhor como pessoa cansa, mas é gratificante. Depende da persistência, resiliência e tolerância, e devemos manter todo respeito às diferenças, pois precisaremos eternamente uns dos outros.
Não sabemos tudo e estamos aqui para aprender cada dia mais. Porém, tudo que sabemos temos a obrigação de repassar, pois assim estaremos fazendo a nossa parte e auxiliando na evolução coletiva.
A vida ensina e o tempo prova, caso você não entenda isso, você não ganha, ainda que também não perca.
Por fim, aprenda em todas as oportunidades, deixe de julgar as pessoas, tenha mais compaixão e amor ao próximo, se livre do orgulho e do egoísmo, e lá na frente, no momento do julgamento, será julgado assim como julgou, pela sua própria consciência.
Paz e Luz.
NAVEGANTES DA ESPIRITUALIDADE.
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